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Eunápolis: Em resposta a um recente atentado contra o veículo do diretor do Conjunto Penal de Eunápolis, o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego da Força Penal Nacional (FPN) na unidade prisional. A medida, estabelecida pela Portaria do Ministro nº 949/2025, publicada nesta quarta-feira, 28 de maio de 2025, visa fortalecer a segurança e a gestão do presídio por um período de 30 dias.
A decisão de Ricardo Lewandowski, Ministro da Justiça e Segurança Pública, ocorre em um cenário de preocupação crescente com a segurança no sistema prisional da Bahia. O atentado, que teve como alvo o veículo do diretor, segundo informações, resultou na prisão de um dos executores em Itapebi/BA, e mobilizou diversas forças policiais em uma operação conjunta deflagrada pela FICCO/Ilhéus. O motorista do diretor foi baleado no ataque, ressaltando a gravidade da situação.
A Força Penal Nacional atuará em caráter excepcional e planejado, em conjunto com a Secretaria de istração Penitenciária da Bahia (SEAP-BA). O foco principal da missão será o apoio na gestão prisional, além de ações de treinamento e capacitação para os agentes locais. A operação contará com o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de istração penitenciária e de segurança pública do estado, seguindo os termos de um convênio de cooperação.
A chegada da FPN busca restabelecer a ordem e a normalidade istrativa no Conjunto Penal de Eunápolis, que, segundo a Portaria, foi acionada diante das "informações [...] supostamente recebidos por dois indivíduos". A Polícia Federal, em ação conjunta com outras forças, já havia identificado o mandante do ataque ao veículo do diretor, que não estava no carro no momento dos disparos.
A Portaria do Ministro, que entra em vigor na data de sua publicação, enfatiza que o número de profissionais a serem disponibilizados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública observará o planejamento definido em conjunto pelos entes envolvidos na operação. Essa intervenção reforça o compromisso do governo federal em auxiliar os estados na manutenção da segurança e da ordem em suas unidades prisionais, especialmente após incidentes de grande repercussão.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews